Sei que os meus artigos podem incomodar, e peço desculpa por isso. Sou, sempre fui e serei directa. Se gostamos genuinamente das pessoas, devemos dizer-lhes o que é melhor para elas. E eu gosto de si, mesmo. Sei que você é uma pessoa fantástica e quero o seu bem.
Por isso quero perceber se você é uma coitadinha… É? Gosta que o seu dia seja passado a implorar pela caridade das pessoas? Gosta de se alimentar da pena dos outros, só porque sim? Gosta de dizer “vai-se andando” ou “já tive dias melhores”?
Tenho mais uma pergunta para si: se você fosse um espectador do filme da sua vida, o seu próprio filme, o que ia pensar sobre o seu papel nessa história toda? Sendo a vítima, a coitadinha… O que isso lhe diz? Pense um pouco por favor. Quer ser a personagem principal carismática e inspiradora, ou quer ficar com o prémio de melhor actriz coitadinha?
Tenho uma coisa para lhe dizer: o final desse filme é escrito por si. Você neste momento está em metaposição (como se diz no Coaching), e ainda por cima tem o poder de controlar o desfecho da sua história toda. Metaposição significa que está a ver o filme da sua vida no lugar do telespectador, na 3a pessoa. Já alguma vez se colocou nesse lugar?
Tem a opção de continuar a ser a coitadinha, ou de ser a personagem carismática. Depende de si. Só de si. Acredito que você não seja a coitadinha. Caso contrário não estaria a ler isto.